Pode parecer que não, mas a relação entre tecnologia e saúde mental é muito mais próxima do que você imagina. As novas tecnologias têm um papel importante na inclusão digital e isso faz toda a diferença para pessoas com deficiência ou algum tipo de transtorno como o TDAH.
Está chegando o dia Mundial da Saúde (7 de abril) e falar sobre saúde mental é importante – principalmente quando se trata de pessoas com deficiência. O capacitismo estrutural está diretamente aliado à depressão, baixa auto estima e falta de autonomia de pessoas plenamente capazes de viver em sociedade.
Por isso, é importante que o avanço tecnológico acompanhe as necessidades cada vez mais urgentes da sociedade, como a acessibilidade digital, entenda melhor sobre capacitismo estrutural e como as novas tecnologias podem impactar na saúde mental.
O que é capacitismo estrutural?
Muitas vezes as pessoas com deficiência se sentem como se fossem invisíveis. Isso é uma consequência do capacitismo estrutural. Esse termo refere-se a comportamentos padrões da sociedade que são normalizados, mas que na verdade perpetuam discriminação, preconceito e exclusão de pessoas com deficiência.
Compõem o capacitismo estrutural:
- Falta de acessibilidade
- Falta de políticas públicas para pessoas com deficiência
- Desigualdade no mercado de trabalho
- Estigma e discriminação
- Barreiras digitais e tecnológicas
- entre outros
Combater o capacitismo estrutural é fundamental para melhorar a saúde mental de pessoas com deficiência. Como afirma Thomas Pfleghar, diretor de academia da Ottobock na América Latina, “capacitismo se combate com informação e tecnologia”.
O que é inclusão digital?
Não dá para falar de combate ao capacitismo sem falar de inclusão digital. O termo refere-se a um conjunto de ações realizadas para ampliar o pleno acesso de pessoas com deficiência ao ambiente virtual.
Mas o que isso tem a ver com saúde mental? Continue lendo e descubra.
Qual a relação entre tecnologia e saúde mental para pessoas com deficiência?
De acordo com um relatório divulgado pela OMS e pelo Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), em 2022, aproximadamente 2,5 bilhões de indivíduos em todo o mundo necessitavam de tecnologias assistivas para fornecer suporte devido a diversas deficiências.
No Brasil, conforme dados do Ministério da Saúde, estima-se que haja um contingente de 45 milhões de habitantes vivendo com algum tipo de deficiência. Agora imagine que você é uma dessas pessoas e enfrenta dificuldades para fazer tarefas cotidianas como acessar a internet ou fazer uma compra online?
Parece pequeno, mas o acúmulo de barreiras reais e virtuais traz uma sensação de incapacidade muito grande para essas pessoas, que na verdade só precisam de uma adaptação tecnológica para realizar essas tarefas.
Por exemplo, pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) encontram desafios em navegar por páginas com excesso de informação. Widgets já foram projetados para auxiliar essas pessoas a ficarem e conseguirem absorver o conteúdo de forma completa.
Pessoas com deficiência visual também conseguem acessar a internet com apoio de tecnologia assistiva, como leitores de tela e páginas programas e desenhadas com uma série de recursos, como textos alternativos e descrição de vídeos.
Veja só. A maioria dos brasileiros acessam redes sociais por meio de dispositivos como celulares e computadores para entretenimento e informação. À contramão, cerca de 46 milhões de brasileiros com deficiência enfrentam desafios no acesso às redes sociais, conforme o Censo Demográfico 2022 do IBGE.
Isso amplia a discriminação e exclusão desse público, em um mundo cada vez mais digitalizador com as redes sociais como extensão da própria sociedade. Recursos como audiodescrição e legendas em vídeos não são complexos e são um importante passo para a inclusão dessas pessoas.
Como a IA pode ajudar pessoas com deficiência?
Muito se fala em Inteligência Artificial e suas inúmeras soluções para diversos segmentos. E ela é também uma grande aliada para pessoas com deficiência. A interação por voz de sistemas como Alexa e Siri, ajustes de temperatura, auxílio em tarefas rotineiras e até em mobilidade são apenas algumas das soluções em IA que auxiliam essas pessoas a terem autonomia.
Casas completamente inteligentes e widgets que promovem acessibilidade digital também surgem para tornar a vida de pessoas com deficiência mais fácil. A verdade é que a tecnologia vem para ajudar e deve ser usada a favor da sociedade como um todo.
A seguir, entenda que o processo de acessibilidade digital não precisa ser complicado.
É difícil aliar as novas tecnologias com a saúde mental de pessoas com deficiência?
Não é difícil aliar tecnologia e saúde mental de pessoas com deficiência. A evolução de pesquisas e de empresas interessadas em revolucionar a acessibilidade digital, como a userWay, simplificou o processo de inclusão digital de sites por todo o mundo.
Presente em mais de 50 línguas, o Widget de Acessibilidade versão pró da UserWay oferece diferentes perfis de acessibilidade que inclui deficiências como
- cegueira
- dislexia
- TDAH
- epilepsia
- deficiência motora
- entre outras
Tudo em um clique e com o apoio de inteligência artificial para automatizar o processo. Ao contrário de outras opções do mercado, o Widget Pro da UserWay não deixa o site mais lento e atualiza a acessibilidade do site em instantes.
Entre em contato e agende uma consultoria de acessibilidade para seu site.
Perguntas frequentes
Quais tecnologias foram adaptadas para pessoas com deficiência?
- Leitores de tela
- teclados adaptados
- Mouse de cabeça
- detectores de movimento óptico
- Widget de acessibilidade da UserWay
- entre outras
O que é tecnologia assistiva para pessoas com deficiência?
É um conjunto de práticas, produtos e recursos desenvolvidos para auxiliar pessoas com deficiência a acessarem o ambiente tecnológico. A finalidade é ampliar a inclusão digital e facilitar a participação da pessoa com deficiência na sociedade.
O que diz a lei sobre tecnologia assistiva?
A lei nº 13.146, de 6 julho de 2015 regulamenta o Plano Nacional de Tecnologia Assistiva. Nele, estão mapeadas as necessidades de pessoas com deficiência e traçados planos para a inclusão plena dessas pessoas na sociedade.